COVID-19 e o aumento do risco de infarto e AVC
COVID-19 e o aumento do risco de infarto e AVC

A COVID-19 trouxe inúmeros desafios à saúde global, e um deles está relacionado ao aumento do risco de doenças cardiovasculares. Estudos recentes mostram que pessoas que contraíram COVID-19 apresentam uma incidência significativamente maior de infarto e AVC nos primeiros três anos após a infecção, especialmente em grupos vulneráveis como idosos, diabéticos e imunossuprimidos. Este texto busca esclarecer dúvidas sobre esse tema e combater informações falsas que frequentemente circulam sobre a doença e as vacinas.


Estudo sobre COVID-19, infarto e AVC

Um estudo recente analisou adultos não vacinados que tiveram COVID-19 confirmada laboratorialmente, comparando-os com indivíduos da mesma faixa etária que nunca contraíram a doença. Os resultados demonstraram que a incidência de infarto e AVC foi muito maior entre aqueles que haviam tido COVID-19, com os riscos se concentrando nos primeiros três anos após a infecção. Essa relação reforça o impacto prolongado que o vírus pode ter na saúde, especialmente em populações de risco.

O papel das variantes do vírus

O coronavírus está em constante mutação, e cada nova variante pode apresentar sintomas com gravidades variáveis. No entanto, o impacto do vírus no sistema cardiovascular permanece uma preocupação constante, independentemente da mutação predominante.


A COVID-19, sazonalidade e riscos durante o ano

Como outros vírus respiratórios, o coronavírus apresenta sazonalidade, com picos de incidência ocorrendo principalmente no outono e inverno. Entretanto, isso não significa que ele desapareça nas outras estações, podendo circular durante todo o ano. Assim, os cuidados com a prevenção e o monitoramento de possíveis complicações devem ser mantidos de forma contínua.


Vacinas contra a COVID-19: Mitos e verdades

As vacinas contra a COVID-19 são fundamentais para reduzir os riscos de casos graves e complicações. No entanto, muitas informações falsas ainda circulam, causando dúvidas e desinformação.

O que acontece após a aplicação da vacina?

Após a aplicação, a vacina permanece no organismo por apenas duas a três semanas. Durante esse período, ela ensina o sistema imunológico a reconhecer o vírus e produzir uma resposta eficiente. Após cumprir essa função, os componentes da vacina são eliminados pelo organismo, tornando impossível que causem doenças meses ou anos depois.

Desmistificando boatos sobre vacinas

  • Vacinas não causam câncer ou alteram o DNA. Elas não entram no núcleo da célula e não interferem na estrutura genética.
  • Mais de 6 bilhões de doses aplicadas globalmente. Dados da OMS mostram que as vacinas são seguras e eficazes, tanto para crianças quanto para adultos.

Combatendo a desinformação: Um esforço contínuo

A desinformação tem sido um dos grandes desafios no enfrentamento da COVID-19. Enquanto especialistas buscam respostas baseadas em evidências, boatos e mentiras se espalham rapidamente, criando confusões desnecessárias. É fundamental que a população confie em informações verificadas e siga orientações de profissionais capacitados.


A relação entre a COVID-19 e o aumento de infarto e AVC reforça a importância de medidas preventivas, como a vacinação e o acompanhamento médico regular. Vacinas são seguras, eficazes e indispensáveis para controlar os impactos do vírus. Manter-se informado e combater a desinformação são passos essenciais para proteger a saúde de todos.

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