Fonte: Annals of Internal Medicine. DOI: 10.7326/ANNALS-25-00997.
Estudo de grande escala publicado no Annals of Internal Medicine concluiu que a exposição ao alumínio presente em vacinas aplicadas nos primeiros dois anos de vida não está associada ao aumento do risco de doenças autoimunes, alérgicas ou de distúrbios do desenvolvimento neurológico em crianças.
O alumínio é usado como adjuvante em várias vacinas para potencializar a resposta imunológica. Apesar de seu uso ser considerado seguro há décadas, preocupações sobre possíveis efeitos a longo prazo ainda circulam.
A pesquisa analisou dados de 1.224.176 crianças nascidas na Dinamarca entre 1997 e 2018, cruzando informações sobre o histórico de vacinação, o teor de alumínio das vacinas e o diagnóstico de 50 diferentes doenças crônicas. Entre as condições avaliadas estavam asma, dermatite atópica, doenças autoimunes, autismo e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).
Os resultados mostraram que o aumento na quantidade de alumínio recebida por meio das vacinas não elevou o risco de nenhuma das doenças investigadas. Pelo contrário, para distúrbios do desenvolvimento neurológico, houve até uma pequena redução estatisticamente significativa no risco de a criança desenvolver autismo ou TDAH.
O estudo reforça a segurança das vacinas que contêm alumínio, sustentando seu uso contínuo como parte essencial dos programas de imunização infantil.

